De manhã, que medo que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada na areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o Sol penetrou no meu coração.
Vi depois numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:
São loucas! São loucas!
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor
Me diz, qu'estás sempre comigo.
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
(David Mourão Ferreira)
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Beijo Na Boca
Beijo na boca pode ser carinho
Beijo na boca pode ser paixão
Mas pode também ter espinhos
E dilacerar o pobre coração
(2x)
Eu na primeira vez que fui beijada
Facilmente fui levada pela emoção
Naquele tempo era inocente
Um amor tão envolvente me levou à ilusão
Mas durou pouco a felicidade
O lampejo da saudade dominou meu coração
Mas mesmo assim não me serviu de emenda
Eu duvido que aprenda esse tipo de lição
Juliana Diniz
Beijo na boca pode ser paixão
Mas pode também ter espinhos
E dilacerar o pobre coração
(2x)
Eu na primeira vez que fui beijada
Facilmente fui levada pela emoção
Naquele tempo era inocente
Um amor tão envolvente me levou à ilusão
Mas durou pouco a felicidade
O lampejo da saudade dominou meu coração
Mas mesmo assim não me serviu de emenda
Eu duvido que aprenda esse tipo de lição
Juliana Diniz
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