quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Regresso sempre a ti...

Regresso sempre a ti, sempre que te penso
regresso ao lugar dos abraços inocentes
e se por acaso não te encontrar no calor das tardes de verão
haverei sempre de te encontrar no coração da poesia.

Regresso a ti, como tu me regressas de cada vez que ouço a nossa canção
de cada vez que as andorinhas cantam novas melodias na primavera.

Regresso ati e tu regressas-me no coração do poema
no silêncio das palavras que nunca fui capaz de te dizer.

SÃO GONÇALVES, in O SILENCIOSO CANTO DAS AVES MIGRATÓRIAS (a publicar)